terça-feira, 8 de outubro de 2013

ACERVO PATRIMONIAL E HISTÓRICO DE PORTO NACIONAL

 FOLDER: PATRIMÔNIO, CIDADANIA E IDENTIDADE CULTURAL.

Por: Marcilene Lopes Pereira


O Centro histórico cultural a cidade de Porto Nacional é conhecido pela sua arquitetura de paisagem histórica. Sua historiografia é marcada pela exploração do ouro iniciada em 1722, na Província de Goiás. Margeada pelo Rio Tocantins, que proporcionava a viagem dos navegadores que geral eram mineradores, tropeiros, mascates e viajantes que se deslocavam do local onde é hoje o centro Histórico de Porto Nacional em barcos do Português Felix Camôa. Em 1831, Porto Real garante seu legado de Vila e passa a se chamar de Porto Imperial, em 1861 é elevada a Cidade de Porto Real e só com á proclamação da Republica passa a se chamar Porto Nacional.






"PATRIMÔNIO - RESGATANDO NOSSA HISTÓRIA"

EXPERIÊNCIA AULA CAMPO: "PATRIMÔNIO - RESGATANDO NOSSA HISTÓRIA".

Por: Raimundo Nonato

A aula campo no centro histórico de Porto Nacional teve por objetivo apreender o conhecimento dos estudantes no referente às questões patrimoniais e promover uma ação pedagógica no município, para disseminar a noção de Patrimônio Cultural e contribuir para seu entendimento e sua preservação. Tem por objetivo também discutir a importância da "Educação Patrimonial" no processo educacional, como propulsora de práticas preservacionistas do Patrimônio Cultural. De um modo em geral, a pouca valorização do Patrimônio Cultural, se dá pelo desconhecimento que a maior parte da população possui do tema que não é tratado nas escolas de maneira continua.
 Segundo Moraes (2005) a necessidade de trabalhar o Patrimônio Cultural nas escolas fortalece a relação das pessoas com suas heranças culturais, estabelecendo um melhor relacionamento destas com estes bens, percebendo sua responsabilidade pela valorização e preservação do Patrimônio, fortalecendo a vivência real com a cidadania, num processo de inclusão social.
A partir dessa aula constatou-se a necessidade de mais ações como essa buscando contribuir para a valorização do Patrimônio Cultural na região, entendido de modo mais amplo, incorporando inclusive outras faces do patrimônio, buscando assim, resgatar a nossa história. A partir das minhas observações na escola constatei a necessidade de difundir este tema com os professores, apresentando suas várias formas de se trabalhar essa temática com as disciplinas obrigatórias. Os objetos patrimoniais, os monumentos, sítios e centros históricos, ou o Patrimônio imaterial e natural, são um recurso educacional importante, pois permitem a ultrapassagem dos limites de cada área-disciplina, e o aprendizado de habilidades e temas que serão importantes para a vida dos alunos. Desta forma, podem ser usados como motivadores para qualquer área do currículo ou para reunir áreas aparentemente distantes no processo ensino-aprendizagem.

Referências bibliográficas
MORAES, Allan Pessanha. Educação patrimonial nas escolas: aprendendo a resgatar o patrimônio cultural. 15 f. Monografia. UENF, Rio de Janeiro, 2005.



domingo, 6 de outubro de 2013

MUSEU HISTÓRICO E CULTURAL DE PORTO NACIONAL.

FOLDER TURISTICO: Museu Histórico e Cultural de Porto Nacional.




Por: Luiza Oliveira Lopes
                                               Patrícia Dias Teodoro
                                               Raiany Batista de Souza
                                               Rosimeire Ferreira da Silva


Este edifício foi construído em 1922, para abrigar o “Espaço Municipal”, sendo o primeiro prédio de Porto Nacional e que ainda continua se destacando entre os mais sólidos e preservados edifícios da Cidade. Hoje abriga o Museu Histórico e Cultural de Porto Nacional. Diante deste registro, o Museu Histórico e Cultural foi fundado no ano de 1980, e tem como objetivo mostrar a exposição que apresenta a trajetória histórica de Porto Nacional através de objetos, informações textuais e iconográficas que testemunha momentos e rupturas no decorrer da caminhada no tempo.





ARTESANATO GRUPO DE ARTESÃOS DE PORTO NACIONAL E REGIÃO.

FOLDER: FEIRA DO CABAÇACO.
Por: Anniely Freitas Barros
 Jose Santana 
Maria do Rosario 

             Na rua do cabaçaco você vai encontrar novidades de artesanatos feitos por artesãos de Porto Nacional e Região. Também uma lojinha fixa, que fica localizada em frente à sede da Comsaúde/ Caetanato.
O evento é realizado no segundo sábado do mês, onde você pode encontrar também:
·         Musicas regionais;
·         Comidas típicas;
·         Capoeira, além de muita diversão para toda sua família.


Local: Rua Coronel Pinheiro nº 1785, Centro, Porto Nacional-TO.

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

PATRIMÔNIO, CIDADANIA E IDENTIDADE CULTURAL

BANNER: PATRIMÔNIO, CIDADANIA E IDENTIDADE CULTURAL.

Por: Wildeany
Marilene
Maria Zilda
Gisely
Wanderson




PAPER SOBRE EDUCAÇÃO PATRIMONIAL E SUA APLICABILIDADE NAS ESCOLAS DA REDE PÚBLICA DE ENSINO.

EDUCAÇÃO PATRIMONIAL E SUA APLICABILIDADE NAS ESCOLAS DA REDE PÚBLICA DE ENSINO.

ACADÊMICAS: Eliana Batista dos Santos
 Girlene Sousa Silva
Valdemiza Ribeiro da Silva.


Resumo: Neste trabalho abordaremos a importância da Educação Patrimonial no processo educacional, apresentando como mediadora de práticas preservacionistas nas escolas da rede pública, em todas as modalidades de ensino. Trataremos também, de modo geral, da pouca valorização do Patrimônio, sobretudo, a ignorância que a maior parte da população possui sobre esse assunto. Para tanto, este trabalho ocorreu de uma proposta do professor, Marcos Aurélio Câmara Zimmermann em sua disciplina oferecida como optativa, cujo nome é: "Patrimônio, Cidadania e Identidade Cultural" levando em conta a proposta para uma ação de Educação Patrimonial. Tendo como principais objetivos, trabalhar a ideia prévia dos estudantes e professores sobre o patrimônio. Conscientizar os alunos e professores sobre o valor da preservação em todos os espaços. Despertando a consciência sobre o patrimônio cotidiano e buscando refletir sobre a construção de um museu escolar.

Palavras-Chaves: Educação Patrimonial, preservação, sociedade.

PATRIMÔNIO HISTÓRICO DE PORTO NACIONAL

GUIA TURÍSTICO E HISTÓRICO DE PORTO NACIONAL.

Por: Adriano Lopes
Gracilene Alves e
Meire Vania Guimaraes

Breve Histórico: Porto Nacional teve suas origens no século XVIII, por ser passagem obrigatória entre dois centros mineratórios, Monte do Carmo e Bom Jesus do Pontal. Em posição estratégica, à margem direita do rio Tocantins, desenvolveu mais tarde, animado intercâmbio comercial com o mercado paraense pela navegação através deste rio. Com a chegada de religiosos da Missão Dominicana ao Brasil, em 1886, vindos da Europa, o arraial Bom Jesus do Pontal viveu dias de esperança e fé. Eles deixaram rastros fortes de sua cultura e formas arquitetônicas admiradas até hoje por todos que visitam as praças, vielas e casarões antigos da cidade. O que colabora para que Porto Nacional seja chamado de berço da cultura do Estado do Tocantins. De Pontal, o povoamento ganhou o nome de Porto Real (no Reino), Porto Imperial (na época do Império) e, por último, Porto Nacional (sob o regime republicano). Avenida Beira Rio localizada no centro da cidade, Lago (antigo rio Tocantins), Ponte sobre o lago, Ilha de Porto Real, , Café Teatro, Museu Histórico e Cultural de Porto Nacional, Centro Cultural Durval Godinho e Catedral Nossa Senhora das Mercês. Atualmente a cidade é considerada a Capital Cultural do Tocantins, tombada pelo o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN. 
Festas populares: festa de Nossa Senhora das Mercês, Semana da Cultura (7 a 17 de julho), Folia de Reis, Festa do Divino, carnaval e aniversário da cidade. 
Padroeira: Nossa Senhora das Mercês (24 de setembro).
Economia: agropecuária e turismo cultural.
Localização Porto Nacional é um município do estado do Tocantins. Localiza-se a uma latitude 10º42'29" Sul e a uma longitude 48º25'02" Oeste. 
Principais Hotéis: Capim Dourado Hotel localizado na Avenida Joaquim Aires 2262, Telefone 63 – 3363 3979.
Veredas Hotel, localizado na Rodovia TO 050, km 62, Telefone63 33636800.
Pousada Porto Real, localizada na Santa Tereza, 22  Telefone – (63) 3363 – 6248.
Locais propiciam a comida:
-       Restaurante Fim de Tarde;
-       Churrascaria do Gaucho;
-       Churrascaria do Trevo;
-       Churrascaria Spetus;
-       Churrascaria do Zezinho;
-       Pizzaria Lima’s;
-       Pizzaria e Sorveteria do Porto.







domingo, 29 de setembro de 2013

“Rememorando a imagem do centro histórico de Porto Nacional através de imagens: Passado e Presente.”

Por: Mauro Sergio 
Cleudimar Pereira

O intuito deste post é rememorar a imagem do centro histórico de Porto Nacional através de algumas imagens do passado com as suas respectivas imagens no presente, com a finalidade de, mostrar as alterações que o patrimônio edificado ou paisagístico sofreu ao longo do tempo. Cada lugar, prédio, praça, rua são portadores de uma memória que remetem algum sentido para uma determinada memória coletiva de um grupo, mantendo uma ligação entre o passado com o presente, fortalecendo os laços de pertencimento desse grupo ao lugar, pois cada detalhe ali tem um sentido para os membros desse grupo, que vem a tona a partir da rememoração desses locais. A partir das fotografias do passado, relacionando-as com fotografias atuais do mesmo local, o visitante deste blog poderá perceber o quanto do patrimônio cultural edificado foi alterado e/ou preservado, podendo questionar-se sobre o tão quanto é importante a preservação desses locais como possuidores de uma história e de uma memória local.

Fonte Fotos: facebook/portonacionalsomosnos



Igreja São Judas Tadeu





Praça da Igreja Nossa Sra Mercês.

  





Catedral Nossa Sra das Mercês.






Seminário São José


Seminário São José

                       
                                  
Casarão Antigo abrigo João XXIII
                   




                     
Praia de Porto Real


Praia de Porto Real








Rua Getúlio Vargas - Centro

      

UMA PROPOSTA A CERCA DA EDUCAÇÃO PATRIMONIAL


Por: Thasley Westanyslau Alves Pereira  

  A diminuição das distâncias, a facilidade em se estabelecer contato entre regiões longínquas uma das outras, a quase impossibilidade de haver uma comunidade isolada do restante do mundo são elementos constitutivos do que se chama por globalização. As contradições inerentes ao processo de globalização tem afetado a noção de identidade em seu sentido particular. Tal fenômeno decorre do fato de que o processo globalizante, promove a uniformização de valores, atitudes e estilos de vida. Essa evidente homogeneização cultural coloca em risco a identidade local, regional e nacional, ao passo que propõe uma cultura mundial.  Tal fenômeno, atinge as diversas esferas da experiência humana dentro da historicidade. Economia, educação, política e principalmente a esfera cultural é atingida por esse processo. A globalização e o seu vínculo a essas esferas tem efeito direto e coloca em risco o vínculo de um indivíduo com um território especifico, sendo esse um vínculo dentro de uma relação dialógica. Um vínculo que estabelece um identidade, tanto ao território, quanto para o próprio indivíduo. Uma identidade particular, única e singular. 


A interferência da globalização na esfera cultural como potência destruidora presente no neoliberalismo, cada vez mais globalizado, manifestando-se gravemente pela tentativa de padronização do mundo, conduzindo ao pensamento único, a uniformização de valores, atitudes, comportamentos, estilos de vida. Tal homogeneização cultural, põe em risco a identidade e o simbolismo do patrimônio cultural local, regional e ainda nacional, sobrepondo-lhes ou mesmo misturando-lhes, concepções culturais exógenas ditas mundiais. Segundo Ianni, (1992) essa tendência a homogeneização e padronização, conduz ao desenraizamento dos agentes e da mentalidade, pondo em risco a identidade e o simbolismo do patrimônio cultural e histórico a nível local. Sendo assim, os estudos históricos que seguem metodologias e arcabouços teóricos que enfatizam o local, possuem a qualidade em combater o processo de desenraizamento inerente a globalização. No entanto, esses estudos não são/serão significativos caso não haja a disseminação dos seus resultados alcançados. A educação patrimonial, nesse sentido, possui importância ímpar nessa função. É esse tipo de educação, embasada tanto nos objetos da disciplina histórica, bem como nas demais áreas do conhecimento que se dedicam ao estudo das variadas faces do patrimônio, possui a qualidade diferenciada em construir o sentimento de pertencimento através da constituição de uma identidade que perpassa o privado e o público. 
Tudo é história, tudo é patrimônio, desde que possua significância para quem quer que seja. Assim, a educação patrimonial não necessariamente precisa partir de um levantamento das particularidades de uma dado local, sejam manifestações culturais de esfera material e imaterial ou ainda patrimônio paisagístico. A introdução da educação patrimonial, tendo como objetivo a construção da identidade do indivíduo e a sua relação com o local, deve partir do universo particular, dos locais de memória que cada aluno possui. A problematização a partir do que é próximo do público alvo, facilita o entendimento e possui um caráter introdutório. Como método de ensino, possui viabilidade na medida em que os locais de memória individuais de cada aluno possui fácil acesso. Isso abre uma extensa lista de possibilidades de trabalho. Fotografias particulares, narrativas de familiares, histórias de vidas, objetos que trazem memória, experiências particulares, todo e qualquer relato, objeto que possua significado pode ser considerado patrimônio, um tipo diferenciado e que tomamos como patrimônio particular. Tal modalidade de patrimônio remete a um passado que possuiu um significado na historicidade individual do seu possuidor, portanto, é uma categoria importante na constituição de uma identidade pessoal, familiar e em seu último aspecto, comunitária.